Wednesday, April 17, 2013

Retratos

É altura de avançar e de deixar o passado para trás. Tu terás talvez avançado com a tua vida. Talvez sejas agora a inspiração de outra... não sei. Seja como for, tenho de pensar em mim, no meu direito de ser amada e acarinhada. Resta-me apenas uma mágoa: não foste justo comigo. E isso manchará para sempre a minha memória de ti...


Sunday, April 14, 2013

O que tiver de ser

Pensei em ir-te visitar... assim, de surpresa.
Tenho imensas saudades tuas, da ternura que partilhámos e do que poderíamos ter tido. Precisava de te ver, de falar contigo, de perceber o que se passou. Sinto ainda que não me enganei, que existia algo entre nós e achava ingenuamente que quando me visses, quando falássemos, também tu irias perceber que querias estar comigo. Mas então, alguém lembrou-me que se me quisesses ver, de facto, tê-lo-ias feito quando cá estiveste. Que se não o fizeste aqui, que garantias teria eu de que te encontrarias comigo aí. E se não me quisesses ver? Se não estivesses sequer na cidade? O que faria eu depois, sozinha, numa cidade imensa, onde não conheço ninguém e onde não haveria ninguém a quem ligar se precisasse de apoio? 
Custa tanto deixar-te ir, mas algum dia terei de o fazer, porque não posso continuar assim...


Friday, April 12, 2013

Parabéns...

Vi que postaste sobre o aniversário de um dos teus projectos. Fico sinceramente feliz por ti, por mais essa conquista, porque sei que trabalhaste muito para tal e porque sempre te desejei o melhor.
A minha única mágoa é que eu também gostava de fazer parte dessas vitórias; gostava de poder celebrar contigo, de te poder dizer, com um abraço um sorriso e um beijo, o quanto me orgulho de ti...
Gostava de fazer parte da tua vida... era só isso...



Wednesday, April 10, 2013

Se...

Se eu te contactasse, falavas comigo? Ou ignoravas-me e fugias?... Ajuda-me!

Sunday, April 07, 2013

A última gota

Pode parecer por tudo o que escrevo é porque estou desesperada por estar contigo e que sem ti nada na minha vida faz sentido. E se isto for visto assim, entendo que é um bocado assustador e que qualquer um fugiria.
Mas não é isso o que se passa, ou melhor, não é tudo. Uma série de frustrações e desapontamentos na minha vida, conjugados com uma personalidade na qual as emoções e sentimentos humanos têm um lugar de grande destaque, trouxeram-me até aqui, a este ponto na minha vida; a uma posição de fragilidade. E foi nesse momento que nos reencontramos e eu me apaixonei por ti. E aí, sim, cometi talvez o erro de criar expectativas. Mas o ponto é que me apaixonei e quando tu te afastaste isso foi a última gota que fez transbordar um copo que já estava demasiado cheio. Afinal, todos temos cicatrizes, mágoas e traumas na vida. Tu tiveste azar no timming em que nos reencontrámos e eu tive azar em teres sido tu que eu reencontrei. Outro qualquer que eu tivesse conhecido nas mesmas circunstâncias não teria certamente feito nascer nenhum sentimento em mim. Não teria havido tempo nem condições para tal. Tu e eu tivemos azar por já esses sentimentos já terem existido antes.
Mas o ponto é que aconteceu o que aconteceu e eu desejava que me tivesses dado uma oportunidade. A ti e a mim. Uma oportunidade ao amor.


Thursday, April 04, 2013

Bad girls

Ontem, ao telefone com uma amiga ela comentou que se calhar tinha tomado algumas decisões erradas na vida, mas que agora já não podia voltar atrás. Pus-me a pensar e acho que a grande decisão errada na vida que tomei foi tentar fazer tudo certinho. Custa dizer, mas bem no fundo acho sou um pouco ingénua e moralista. Achava que para ter um companheiro tinha de estar apaixonada e não compreendia como outras pessoas se casavam/juntavam whatever por razões tão fúteis como: «ele é giro»; ou materialistas como: «ele tem um bom emprego/status» ou até por razões pessoais práticas: «quero ser mãe e ele dava um bom pai para os meus filhos». Eu achava, romântica e moralisticamente, que isso era ser desonesta para com o meu companheiro. Afinal, ele merecia que eu o amasse e respeitasse, que o desejasse e que o visse como uma pessoa ao lado de quem eu queria estar pela pessoa inteira que ele era e não apenas pelo que ele me poderia 'dar'/'proporcionar'. 
Que estúpida fui. Devia ter sido menos certinha e mais prática. Porque as certinhas acabam sozinhas enquanto as práticas é que conseguem o que querem (ou, pelo menos, divertem-se!)


Wednesday, April 03, 2013

Porque ainda te quero

É possível que aches que eu não compreendo. E é claro que eu, por muito que tente, não compreendo tudo. Mas compreendo isto: que construir uma carreira é fulcral para ti, que é uma parte importante da tua realização pessoal. E compreendo que neste momento, tens de apostar neste projecto; que não tens grande margem de erro, que foi um passo enorme e arriscaste imenso ao avançar (algo que admiro em ti) e que não podes voltar atrás. Nem eu nunca te pediria isso. Nada disso está errado! Eu entendo!
O que não entendo é se é, de facto, preciso entregares-te a 150% a este projecto. Olha à tua volta, será que não estás a dar mais do que os que te rodeiam? E será isso justo para ti?
Qual é o risco que corres se diversificares mais a tua vida. O que é que podes perder? Quem é que achas que vais desiludir? Tu próprio? Outros?
Ou é uma muralha? Se é, então de que foges? O que é tão assustador que te faz viveres apenas uma meia-vida?
No fundo, o que importa em tudo isto é saber se és feliz. Se o fores, se a vida que vives te satisfizer completamente e não precisares de mais nada nem ninguém além do que tens, então não tenho mais nada a dizer. Apenas desejo que essa felicidade continue e terei de refazer a minha vida encontrando alguém que precise de mim.
Mas se não és feliz assim, então, por favor, por tudo o que te é mais sagrado, vê bem o que estás a fazer à tua vida. Arranja mais espaço para ti, mais tempo para viveres! Enfrenta essas limitações, o medo, o que quer que seja. Tu mereces uma vida plena! Por favor! Ainda há amor à tua espera!


You deserve more... And so do I...

Monday, April 01, 2013

O que eu quero

Escrevi isto outro dia. É apenas uma ideia genérica.

O que procuro num homem: Procuro um companheiro/amigo/amante para relação de longo prazo, exclusiva, para constituir família. Quero um homem honesto, simpático inteligente e que goste de mim. Que tenha as suas ideias e opiniões próprias, mas que os seus valores e objectivos de vida sejam semelhantes aos meus. Que tenha os seus projectos e interesses, assim como eu também tenho os meus. Será excelente se forem coisas que podemos partilhar os dois, mas também não me importo se tivermos hobbies e gostos diferentes. Não quero uma cópia de mim, que tenha de andar sempre colado a mim e, por isso, não me faz qualquer diferença que possa ter actividades que goste de fazer sem mim, assim como eu também tenho as minhas. Quero alguém que procure uma companheira de vida, que tenha curiosidade e interesse por mim, que respeite o que eu penso, mesmo quando não concorda e que me valorize enquanto pessoa. Do mesmo modo, quero alguém que eu possa admirar, respeitar e aprender com. Não me interessa a sua profissão, não me interessa quanto dinheiro ganha, que cargo tem ou quantos gadgets pode comprar, desde que em conjunto possamos ter uma vida confortável. Mas gostava que fosse alguém feliz com o que faz e que se orgulhasse do seu trabalho. Por ele, não por mim. Gostava que fosse uma pessoa de mente aberta e espírito humanista, que luta por ultrapassar os obstáculos que se possam aparecem à frente. Alguém simpático para com as pessoas em geral, boa onda, curioso e interessado pela vida. 
Admito que tenho defeitos: sou um pouco reservada e não me entrego facilmente, mas quando o faço sou extremamente leal. Sou um pouco teimosa e susceptível e não reajo bem a manipulações ou críticas, mas tenho um espírito de colaboração muito forte e procuro sempre situações de compromisso, win-win. Não sou uma pessoa muito doméstica, por isso não dou para mãe de ninguém, mas por outro lado também não sou daquelas chatas capazes de massacrar um homem por horas porque deixou as meias fora de sítio. Acharei que tanto eu como o meu companheiro temos sempre prioridade sobre as lides domésticas.

Pode ser sumarizado assim:
O que procuro num companheiro: amor, paixão, amizade, afinidade de valores, fidelidade, companheirismo, confiança, generosidade, lealdade, perspectivas de vida semelhantes, respeito, tolerância. 

E num relacionamento: estabilidade, colo, um lar, uma parceria, espírito de equipa, cumplicidade, liberdade para sermos nós mesmos, apoio. 

O que eu procuro é também o que eu ofereço, o que eu quero dar ao meu amor. É um caminho com dois sentidos.
...Um caminho que queria percorrer contigo, porque sinto que és tudo isto... e muito mais!