Monday, August 19, 2013

A única coisa que te peço....

Há 2 anos atrás fui eu que me afastei de ti e cortei o contacto. Achava que me andavas apenas a enrolar e, honestamente, reconheço que queria ver se notarias o meu silêncio e se sentirias a minha falta. Nunca me disseste nada. Custou muito passar aquelas semanas sem as nossas trocas de mimos, mas eu tinha jurado a mim mesma ser forte. Se não vinhas atrás de mim era porque não querias. Ao fim de algum tempo (ainda demorou alguns meses), houve um dia em que pela primeira vez não pensei em ti. Em que me senti contente, calma e a fazer planos para o verão que se avizinhava. Lembro-me que fui sozinha para uma esplanada e ali estive a escrever e a gozar simplesmente o sol. De repente, uma semana depois, vejo no FB que partiste para longe. Mandei-te uma mensagem algo amarga. Tu respondeste. E tudo recomeçou. Mas hoje a minha dúvida é simplesmente esta. Se não querias nada comigo, se até já estavas longe a começar uma vida nova e com isso tinhas a desculpa perfeita para não alimentar as minhas expectativas, então porque me convidaste a visitar-te, porquê o nosso reencontro aqui depois, porquê todo o carinho nas nossas mensagens? Para quê tu isso e depois, acabares, de repente, sem aviso, sem nada? É isso que não entendo…

Já pensei se serias gay… Se fores, aceito. Não é algo que eu leve a mal ou seja contra. Somos o que somos, simplesmente. Não acho sequer que mo devas confessar se o fores. É algo de íntimo e privado de cada um, que podes querer partilhar ou não, e os outros não tem nada a ver com isso. A única coisa que me magoa aqui é que, se for essa a explicação, então porque me deste trela, porque me foste alimentando a esperança durante tanto tempo? Qual era o gozo? Era para me mostrares a alguém e dissipares dúvidas? Sinceramente não percebo. Já estavas longe… Para quê o teatro todo? Para quê magoares-me…?

Às vezes sinto uma vontade imensa, um desejo brutal de receber um mimo teu. Uma daquelas migalhas que me iluminavam o dia… Então a tentação aperta e quase te escrevo. Mas recuo sempre no último minuto, por medo. E se tu n me responderes, o que faço depois?


Não vês mesmo o quanto quero que fales comigo? O quanto desejo uma palavra tua que me diga que está tudo bem, que ainda me queres. Não vês, ou vês e não queres dizer nada. E se não dizes nada é porque não queres mesmo mais nada comigo, ou é porque não consegues explicar o que aconteceu? Achas que te vou atacar? Meu querido, eu só quero perceber o que aconteceu… Só te peço esse favor: em nome do carinho que possas alguma vez ter sentido por mim, por favor, fala comigo. 

Tuesday, August 13, 2013

Tremores

Houve uma vez que passei uma noite inteira em sobressalto, adormecendo e acordando e verificando constantemente o telemóvel só para ver se estavas online... Foi da primeira vez que ouvi falar de um tremor de terra forte aí. Parece que foi há tanto tempo... ainda me importo, ainda me assusto, mas tu não precisas da minha preocupação para nada,... já não precisas de mim para nada... E eu vou lutar contra este sentimento que ainda tenho. Afinal, para quê continuar a sentir?...


Hopeless dreams

Hoje sonhei que nos encontrávamos, que falávamos finalmente; tinha sido tudo um mal-entendido e tu afinal gostavas de mim... nada tinha sido mentira. E depois fazias amor comigo... e era tão bom...
Acordei a chorar... Porque é que não te esqueço? O que é que tu fizeste comigo?