Tuesday, July 15, 2014

Twisted priorities

Vi que tens um novo projeto profissional. Estás a alcançar o que querias. Em outras circunstâncias ficaria feliz por ti. Afinal, eu sempre te quis apoiar, vibrar com os teus sucessos, orgulhar-me de ti. Queria incentivar-te, aplaudir-te, motivar-te, ajudar-te... E poderia continuar a desejar-te o melhor, ainda hoje, à distância, se tivesses sido frontal comigo. Se tivesses terminado tudo olhos nos olhos. Mas a maneira como o fizeste, fugindo e agindo como se eu fosse algo de descartável que se pode simplesmente pôr de lado, magoou-me demais. Teria de ter muita falta de amor próprio para ficar feliz por ti quando não respeitaste o que eu sentia por ti. Nem sequer uma explicação ou um pedido de desculpas depois.
Buda diz que uma vela não se apaga por partilhar a sua luz. Todos nós podíamos ser velas acesas, bastava termos simplesmente um bocadinho de empatia e atenção pelos que estão do nosso lado.
É triste, quando temos como prioridade da vida ter mais cuidado com o modo como tratamos um cliente do que um amigo.