Thursday, November 21, 2013

A um clique de distância...

Por lapso, ontem enganei-me e liguei-te. A chamada nem sequer seguiu, mas, de repente, vejo-te aparecer no meu ecrã. A piscar, online.
Será coincidência? Provavelmente.
Uma coincidência estranha, mas tenho de me convencer de que é apenas isso.
Não posso, por muito que deseje, iniciar o contacto.
E se não responderes? O que faço depois?
E se desligares? O que faço depois?
E se responderes? Pode ser só por educação, sem qualquer significado...
Ser eu a iniciar o contacto, implica continuar neste impasse, sem saber o que sentes ou o que se passou. Demorei muito a reequilibrar-me, a voltar a funcionar normalmente. Não me posso deixar absorver outra vez por fantasias e ilusões, que podem estar apenas na minha cabeça. Não, agora preciso de algo de concreto, preciso de certezas, sejam elas quais forem.
É por isto que tens de ser tu a dar o primeiro passo, se quiseres...
Sabes onde me encontrar e sabes que te ouvirei, independentemente do que me tiveres a dizer.



Saturday, November 16, 2013

Danos colaterais

Acabei agora mesmo de ler uma notícia que adoraria comentar contigo. Adoraria saber a tua opinião sobre o assunto. Adoraria ficar a saber mais contigo, aprender, ouvir, trocar ideias... E não só sobre este assunto, mas sobre tanta coisa... Havia tanta coisa que adorava falar contigo, ouvir de ti...
De repente percebi que ao desapareceres da minha vida não perdi só uma possibilidade de romance. Perdi também o amigo. E dói,... muito...

http://expresso.sapo.pt/e-se-de-repente-a-informacao-voltasse-a-ser-paga=f841094

Thursday, November 07, 2013

Simplesmente mais

Paradoxo curioso: as teorias de produtividade e de eficiência no trabalho todas recomendam a criação de laços de afectividade entre os empregados, a realização de eventos que reforcem o sentimento de partilha e de pertença e de actividades de descontracção e diversão. Porquê? Porque já se percebeu há muito tempo que os seres humanos não são máquinas, que as emoções, as ligações humanas e os afectos contribuem para que as pessoas sejam mais felizes e sendo mais felizes são mais produtivas. Parece óbvio, não é? Então por que razão é que muita gente continua a limitar a sua vivência, fugindo dos afectos por medo que isso lhes afecte o seu foco na carreira, por medo de diminuírem nos seus níveis de performance? Não faz sentido, pois não? Eu sou suspeita, eu sempre achei que somos seres complexos, sinergéticos e multifuncionais e que concentrarmo-nos apenas em certas partes do nosso ser em detrimento de outras não nos ajuda. Tal como nas empresas também na vida há custos não quantificáveis resultantes deste auto-limitação. Quando recebia uma mensagem carinhosa tua, o meu dia corria sempre melhor e não havia montanha que eu não me sentisse capaz de conquistar. E era isso também que eu esperava que tu sentisses com cada mensagem, com cada mimo meu: mais forte, mais rápido, mais proactivo, mais inspirado… Mais… Mais amado.