Paradoxo curioso: as teorias de produtividade e de
eficiência no trabalho todas recomendam a criação de laços de afectividade entre
os empregados, a realização de eventos que reforcem o sentimento de partilha e
de pertença e de actividades de descontracção e diversão. Porquê? Porque já se
percebeu há muito tempo que os seres humanos não são máquinas, que as emoções,
as ligações humanas e os afectos contribuem para que as pessoas sejam mais felizes
e sendo mais felizes são mais produtivas. Parece óbvio, não é? Então por que
razão é que muita gente continua a limitar a sua vivência, fugindo dos afectos
por medo que isso lhes afecte o seu foco na carreira, por medo de diminuírem
nos seus níveis de performance? Não faz sentido, pois não? Eu sou suspeita, eu
sempre achei que somos seres complexos, sinergéticos e multifuncionais e que
concentrarmo-nos apenas em certas partes do nosso ser em detrimento de outras
não nos ajuda. Tal como nas empresas também na vida há custos não
quantificáveis resultantes deste auto-limitação. Quando recebia uma mensagem
carinhosa tua, o meu dia corria sempre melhor e não havia montanha que eu não
me sentisse capaz de conquistar. E era isso também que eu esperava que tu
sentisses com cada mensagem, com cada mimo meu: mais forte, mais rápido, mais proactivo,
mais inspirado… Mais… Mais amado.
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