Sunday, April 14, 2013

O que tiver de ser

Pensei em ir-te visitar... assim, de surpresa.
Tenho imensas saudades tuas, da ternura que partilhámos e do que poderíamos ter tido. Precisava de te ver, de falar contigo, de perceber o que se passou. Sinto ainda que não me enganei, que existia algo entre nós e achava ingenuamente que quando me visses, quando falássemos, também tu irias perceber que querias estar comigo. Mas então, alguém lembrou-me que se me quisesses ver, de facto, tê-lo-ias feito quando cá estiveste. Que se não o fizeste aqui, que garantias teria eu de que te encontrarias comigo aí. E se não me quisesses ver? Se não estivesses sequer na cidade? O que faria eu depois, sozinha, numa cidade imensa, onde não conheço ninguém e onde não haveria ninguém a quem ligar se precisasse de apoio? 
Custa tanto deixar-te ir, mas algum dia terei de o fazer, porque não posso continuar assim...


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